A Igreja deve ordenar homens casados?
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Padre Antonio Diogo Feijó |
Feijó, que foi deputado e senador por São Paulo, ministro da
Justiça e regente do Império, defendeu, com veemência, durante os primeiros anos do Brasil
independente, um projeto apresentado à Assembléia Geral, extinguindo o
celibato, isto é, a proibição imposta aos padres e freiras de se casarem.
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O panfleto de Feijó em defesa da abolição do celibato |
Feijó compartilhava argumentos como os de que “a história
conserva o triste quadro dos escândalos, deboches, adultérios e mil outros
crimes que desonram a Santidade do Ministério Eclesiástico”, do teólogo Franz
Gmeiner (1752-1884). Escreveu e publicou, em 1828, o folheto Demonstrasão
(sic) da necessidade da abolição do celibato clerical, mas foi voto vencido.
No outro lado da discussão estava outro padre, deputado
pela Bahia: Marcos Antonio de Sousa (1771-1842), que viria a ser bispo do
Maranhão a partir de 1830.
Dom Marcos Antonio de Sousa, lembrado por ter sido o
fundador do Seminário Santo Antonio, em São Luís, foi um dos parlamentares
religiosos mais atuantes em defesa do celibato.
A discussão sobre o assunto permaneceu por algum tempo.
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Bispo maranhense D Antonio Alvarenga |
O padre Feijó o aplaudiria lá das profundezas ou das alturas onde se
encontre.
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